A mulher do ex-deputado Luiz Argolo (ex-SD), Emillie Grisi Nunes, foi exonberada do cargo de assessora da Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri). Emillie e outros 3 comissionados da Seagri foram acusados por servidores do órgão de receber salário sem trabalhar. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (30/9).
Proprietária de um centro de estética e beleza em Salvador, a mulher de Argolo, condenado e cumprindo pena de 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato, foi nomeada em janeiro deste ano, assessora técnica do gabinete do secretário Vítor Bonfim (PDT). Antes de ser efetivada, ela tinha sido citada em uma das ações penais movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná contra o seu marido, por uma movimentação suspeita de R$ 39.661,37.
Quando a denúncia foi feita a Seagri negou qualquer irregularidade. Informou que a denuncia “não procede tendo em vista que os servidores ativos em exercício nas unidades estão sujeitos às jornadas e escalas de trabalho, ao registro e controle da frequência de acordo com o que estabelece a portaria conjunta Seagri/Saeb N° 001/2016, publicado no DOE do dia 07/10/2016, observados os demais regramentos legais”.
No lugar de Emillie Nunes foi nomeada Denilza Pereira Sanches, ex-assessora do deputado Roberto Carlos (PDT), correligionário de Bonfim.