O Bahia foi derrotado por 1 a 0 pelo Atlético Nacional, na noite da última quarta-feira (14), em Medellín, na Colômbia, e deixou a liderança do Grupo F da Copa Libertadores. Em uma partida de baixa produção ofensiva, o Tricolor sofreu o gol no primeiro minuto do segundo tempo, em lance de bola longa que pegou a defesa desprevenida.

Em entrevista coletiva após o confronto, o técnico Rogério Ceni reconheceu a superioridade do adversário, mas destacou que o Bahia sofreu poucas finalizações ao longo dos 90 minutos.
“Primeiro pela qualidade do Atlético Nacional. Tivemos algumas oportunidades, eles foram superiores à gente. Sofremos um pouquinho para conseguir a marcação na saída de bola deles. O campo bem rápido, difícil. Hoje foram superiores. A única finalização que tiveram no nosso gol foi o gol. Todos os chutes de fora da área praticamente, única bola que entraram na nossa área foi a do gol, numa saída de bola do goleiro. E nós não conseguimos concluir em gol. Tivemos algumas boas trocas de passe, não foi o suficiente para a gente fazer o nosso gol”, avaliou o treinador.

Ceni também apontou falhas na marcação das bolas longas do time colombiano, destacando que o método utilizado pelo Atlético Nacional foi exibido aos jogadores no intervalo, mas os problemas persistiram.
“Tivemos dois vacilos no jogo, um aos três minutos do primeiro tempo, gol impedido, e a bola com um minuto do segundo tempo, do gol, não sei se tocou na mão do jogador. Duas bolas longas, de muito longe, uma do Camilo Cándido, no primeiro tempo, nós mostramos isso em vídeo, Viveros ataca o espaço. Depois, a bola do Castillo, longa distância. Estavam a favor do vento, não fizemos a cobertura. Resto foram finalizações de fora, mas nós não tivemos força no ataque para incomodar a equipe do Nacional”, explicou.

O comandante do Tricolor ainda projetou o duelo decisivo contra o Internacional, válido pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. O confronto determinará a classificação ou eliminação do Bahia na competição continental.
“Temos que jogar como a gente sempre tentou. Fomos lá contra o Palmeiras, sofremos bastante. Equipes têm qualidade. Nosso pecado foi a derrota para o Nacional em casa. Hoje enfrentamos uma equipe que traz dificuldades para todo mundo aqui. Contra o Inter precisamos ser competitivos e tentar fazer o gol. Temos chances, possibilidade, vamos até o último. Bahia não desistiu em 2023, não desistiu em 2024. Muitas bolas passando à frente ao gol do Nacional, mas não conseguimos botar essa bola para dentro”, afirmou Ceni.
Agora, o Bahia volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No próximo fim de semana, o Tricolor enfrenta o Vitória no clássico Ba-Vi de número 503, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em partida válida pela 9ª rodada da competição nacional.

By Laiana

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