Os economistas consultados pelo BC (Banco Central) reduziram a previsão da inflação neste ano em 0,02 pontos percentuais, de 4,83% para 4,81%, após tê-la mantido estável na semana passada, de acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29).

A expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tem mantido um ciclo de baixa e estabilidade há mais de seis meses; a última vez que os economistas subiram a previsão foi no dia 10 de março.
A pesquisa ainda reduziu a expectativa para o dólar, de R$ 5,50 para R$ 5,48. A previsão para a taxa Selic foi mantida a 15% pela 14ª semana seguida, e a do PIB (Produto Interno Bruto) a 2,16% pela terceira semana seguida.

Na última quinta-feira (25), foi divulgado que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) teve alta de 0,48% em setembro , pressionado pelo aumento na conta de luz. Em agosto, o IPCA teve sua primeira deflação em um ano, mas o acumulado de 12 meses ainda era de 5,13%.
O objetivo central perseguido pelo Banco Central é de 3%. No modelo de meta contínua, o alvo é considerado descumprido quando a inflação acumulada permanece por seis meses seguidos fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto).

Na sexta-feira (26), o dólar caiu 0,51% e chegou a R$ 5,337. O mercado esteve voltado a novos dados de inflação dos Estados Unidos medidos pelo PCE (índice de preços de consumo pessoal, na sigla em inglês), que subiu 0,3% em agosto, depois de alta de 0,2% em julho.

A leitura do mercado é que a convergência dos dados às expectativas indica que o “status-quo atual permanece intacto”, de acordo com Bret Kenwell, analista da eToro, permitindo que o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) continue no caminho de cortar as taxas de juros mais duas vezes neste ano.

By Laiana

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