O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem demonstrado preocupação com o avanço de partidos de extrema-direita no Parlamento da União Europeia. Para tentar diminuir eventuais impactos políticos, o Palácio do Planalto já vem tentando uma aproximação com o Centrão no Congresso brasileiro.
De acordo com a publicação, a divulgação do resultado parcial das eleições na Europa deixou o governo Lula tenso. A avaliação é de que este terceiro mandato de Lula terá como principal desafio político isolar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.
Na avaliação de integrantes do Palácio do Planalto, a eleição de Lula em 2022 foi um “ponto fora da curva” em um momento mais favorável a vitórias de nomes ligados à direita e ao conservadorismo em todo o mundo. Para isso, aliados do presidente defendem um fortalecimento de uma frente ampla de partidos para isolar a extrema-direita.
No entanto, essa articulação no Congresso Nacional é encarada como difícil. Isso porque há uma ala do governo entende que a extrema-direita brasileira tem um perfil mais resiliente e que resiste a algumas derrotas que sofreu nos últimos meses.
Com isso, a estratégia encontrada pelo governo federal para enfrentar a extrema-direita é fortalecer e construir alianças entre a esquerda e o centro. Entre as medidas encontradas para essa aproximação seria uma reforma ministerial que amplie ainda mais a presença de partidos do Centrão na gestão petista.
Outro entendimento desta terceira gestão do presidente Lula é de que não vem sendo viável pautar temas defendidas pela esquerda no Congresso. Por isso, o governo federal tem priorizado a pauta econômica, além de uma maior participação do presidente Lula nas negociações com o Congresso.

By Laiana

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