O estado da Bahia registrou 5.684 casos de crimes ambientais entre 2022 e março deste ano. Do acordo com levantamento da Fiquem Sabendo, agência especializada em jornalismo de dados, os crimes ambientais estiveram presentes em 395 de 417 municípios baianos durante o período, representando cerca de 94,7% das cidades do estado.

A capital baiana, Salvador, foi, de forma isolada, a região com mais delitos ambientais entre 2022 e 2025, registrando 368 casos. Em seguida aparece os municípios de Ilhéus (165), Formosa do Rio Preto (130) e Feira de Santana (114). Confira o top 10:
SALVADOR: 368
ILHÉUS: 165
FORMOSA DO RIO PRETO: 130
FEIRA DE SANTANA: 114
VITÓRIA DA CONQUISTA: 113
MUCURI: 103
ENTRE RIOS: 103
PORTO SEGURO: 91
ALAGOINHAS: 88
LUÍS EDUARDO MAGALHÃES: 88
SÃO DESIDÉRIO: 87
CAMAÇARI: 81
JUAZEIRO: 72
ITANAGRA: 71
ESPLANADA: 67

Em todo o estado, foram contabilizados 23 diferentes tipos de crimes ambientais. O principal delito, representando 67,47% do total de casos, foi o incêndio, seja ele em florestas ou em outras localidades. Em termos numéricos, foram reportados 3.811 queimadas entre 2022 e 2025., foram reportados 3.811 queimadas entre 2022 e 2025.

Neste caso, o destaque de incêndios fica por Salvador, o qual registrou 339 casos durante o período. Um detalhe é que, no total, essa modalidade de crime ambiental foi reportada 378 municípios, conforme o levantamento da Fiquem Sabendo.

Além das queimadas, os delitos ambientais com números expressivos foram: desmatamento e destruição de florestas (695); caça e morte de animais da fauna (460); cortes de árvores (349); e extração de minerais em floresta (145).

Do total de crimes ambientais, 2.834 (49,85%) foram registrados na zona rural, enquanto 661 (11,62%) foram denunciados na região urbana. Outro destaque foram os delitos em via pública, que chegaram em 460 (8,1%) casos durante o período.

By Laiana

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