A arrecadação de impostos e contribuições federais fechou agosto com R$ 208,791 bilhões. Segundo a Receita Federal, o resultado equivale à queda de 1,50% ante agosto de 2024. Já na comparação com julho deste ano, a arrecadação caiu 17,78% em termos reais, que é a conta já com a inflação descontada.

No relatório, a Receita destaca a queda real de 8,27% na arrecadação de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que juntos somaram R$ 28,933 bilhões. PIS/Pasep e Cofins caíram 3,70%, devido à redução na atividade do varejo.

Já a arrecadação com IOF em agosto de 2025 foi de R$ 8,449 bilhões, um crescimento real de 35,57% ante o mesmo mês de 2024.

A receita previdenciária teve crescimento real de 3,37%, para R$ 436,301 bilhões, puxada pela massa salarial (5,96%) e pelo montante de compensações tributárias com débitos de receita previdenciária (13,64%).

A arrecadação com PIS/Pasep e Cofins atingiu R$ 378,917 bilhões, uma alta real de 3,55%, puxada pelo aumento do volume de serviços no acumulado do ano.

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 10,156 bilhões em agosto de 2025, valor menor do que o registrado no mesmo mês de 2024, quando ficaram em R$ 10,350 bilhões, a preços correntes. No acumulado de 2025, as desonerações totalizaram R$ 81,010 bilhões, volume inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 82,698, a preços correntes).

Adotada desde 2011, a desoneração da folha de pagamentos é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, a depender do setor produtivo. Na prática, a medida reduz a carga tributária da contribuição previdenciária devida pelas empresas.

By mario

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