A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, ligada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, entregou nesta quinta-feira (28) 21 certidões de óbito retificadas de pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar (1964-1985). A cerimônia ocorreu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e contou com a presença de familiares das vítimas.
Entre os documentos está o da estilista Zuzu Angel, morta em 1976 em um suposto acidente de carro no Rio de Janeiro. Em 1988, o regime já havia sido reconhecido como responsável pelo crime. Segundo apurações posteriores, ela teria sido perseguida e jogada para fora da pista por um veículo ocupado por agentes da ditadura, após denunciar o assassinato de seu filho, o militante Stuart Angel, morto sob tortura.