O SUS (Sistema Único de Saúde) realizou, de janeiro a agosto de 2025, mamografias suficientes para atender apenas 20% das mulheres de 50 a 69 anos —faixa etária recomendada para o rastreamento do câncer de mama. Em 2024, foram feitos 37% dos exames necessários para garantir o rastreio.

O levantamento utilizou a razão de mamografias, indicador que compara o número de exames realizados com metade da população feminina de 50 a 69 anos, já que o rastreio é recomendado a cada dois anos. Segundo Wallace Casaca, pesquisador da Unesp (Universidade Estadual Paulista), se o SUS atingisse 100% desse público, ou algo perto disso, seria possível garantir a cobertura dentro do intervalo ideal.
A análise foi realizada pela Lifeshub, startup brasileira de inteligência de dados, com base em números do Siscan (Sistema de Informações do Câncer), vinculado ao Ministério da Saúde, além de dados do IBGE e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

Entre janeiro e agosto de 2025, a razão ficou muito abaixo do ideal de 100%, com destaque negativo para os estados do Norte —Roraima realizou apenas 5% das mamografias necessárias, seguido por Tocantins (8%) e Pará (9%).

By Laiana

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